Suzuki Grand Vitara

Japonesa volta ao mercado nacional e aposta no 'nome' do modelo.
Preços variam de R$ 89.700 (câmbio mecânico) a R$ 94.700 (automático).

Priscila Dal Poggetto


Suzuki Grand Vitara chega na segunda semana de outubro

Após cinco anos fora do mercado brasileiro, a Suzuki Automóveis quer recuperar em pouco tempo a força da marca. Assim, volta ao mercado nacional com o lançamento da terceira geração do Grand Vitara. Com preços sugeridos de R$ 89.700 (câmbio mecânico) e R$ 94.700 (automático), o SUV será distribuído, inicialmente, em dez concessionárias, concentradas em São Paulo, Rio de Janeiro, Recife e João Pessoa.

O carro é importado do Japão, por meio de um acordo entre a Suzuki e a importadora Suzuki Veículos Brasil

(SVB), formada por um grupo de brasileiros, entre eles, o empresário Eduardo Souza Ramos, que também é sócio da fábrica da Mitsubishi.

Ironicamente, entre os principais modelos que concorrem com o Grande Vitara está o Chevrolet Tracker, que é, na verdade, a segunda geração do Grand Vitara, fruto da união da Suzuki com a General Motor, que chegou a ter 30% das ações da empresa. Atualmente, a participação da GM na fabricante japonesa é de apenas 3%.

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Concorrentes Grand Vitara

Segundo a importadora, o próximo modelo da marca que chegará ao Brasil será o Jimny. O jipe compacto será apresentado no Salão de São Paulo e deverá ser vendido no Brasil por cerca de R$ 60 mil.

Modelo tem tração 4X4 reduzida

A convite da SVB, o G1 andou por estradas de terra em Mairiporã (SP) com a versão automática. O percurso tem trechos bem acidentados, o que permitiu testar as opções de tração: 4X4 integral, 4X4 com diferencial central travado e 4X4 reduzida, com acionamento por botão.

Entre buracos, ladeiras, animais na pista e muito pedregulho, o carro se comportou bem, de acordo com a proposta de ser um veículo urbano, porém robusto para eventuais fugas aventureiras de fim de semana. O motor 2.0 16V a gasolina, com potência de 140 cavalos a 6.000 rpm e torque máximo de 18,7 a 4.000 rpm, teve desempenho satisfatório. Pontos positivos também para visibilidade e dirigibilidade. Bom posicionamento dos bancos e a direção hidráulica ajudam bastante.

A suspensão independente nas quatro rodas, com dianteira McPherson e traseira Multilink, também garante conforto a motorista e ao passageiro ao lado, no entanto, para quem ficou de carona no banco de trás... Nem parece o mesmo carro. Há muita trepidação e solavancos. Sem algum conforto, o passageiro tem a sensação de estar sentado ao lado de uma britadeira, como acontece com as picapes.

Ao final do teste, o carro deixou uma dúvida. Os pneus originais são de aro 17’’ de uso misto, mas 80% em estrada e 20% fora de estrada, o que pode comprometer o desempenho do carro na lama. Como todos os trechos de terra durante o teste estavam secos, não foi possível conferir se o carro consegue desatolar em situações críticas. De acordo com a importadora, para o mercado de reposição, o pneu disponível será mais adequado a terrenos irregulares.

Em design interno, o Suzuki Grand Vitara não inova

Design e dimensões

Em design, o carro está no mesmo nível da maioria dos concorrentes, mostra robustez, mas sem perder o luxo. Já o interior é bem acabado, mas simples — não tem nada que chame muito a atenção. Aliás, o único opcional é o revestimento dos bancos em couro, que agrega R$ 1.800 ao preço do carro.

Em relação às dimensões, o Suzuki Grand Viatara tem 4.500 mm de comprimento, 2.640 mm de entreeixo e 1.810 mm de largura. O SUV pesa 1.566 kg e tem porta-malas com capacidade para 700 litros. Com o rebatimento dos bancos, o volume sobe para 2.000 litros.


Fonte: Portal G1

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