Livina - O novo Nissan nacional

Livina é o primeiro carro de passeio feito pela marca no País

Fotos: DivulgaçãoAs versões mais sofisticadas trazem cromados na grade frontal. Motores de 1,6 e 1,8 litro são flexíveis

Apresentado oficialmente aos brasileiros no ano passado pelo presidente mundial do grupo Renault-Nissan, Carlos Ghosn, e uma das estrelas no Salão de São Paulo, em outubro, o Livina tem mais exclusividades no currículo. À venda com tabela a partir de R$ 46.690 na versão mais simples, ele é o pioneiro da Nissan a trazer tecnologia flexível no mundo e também o primeiro carro de passeio produzido pela marca no País. Até então a Nissan só fazia picapes e utilitários-esportivos em São José dos Pinhais (PR).

Sua produção no País foi antecipada pelo JC em maio do ano passado. Na ocasião, avaliamos, em Portugal, uma versão com motor 1.5 e câmbio automático.

Entre-eixos tem bons 2,6 metros

Esse propulsor não será oferecido no Brasil. O Livina nacional tem duas opções: 1.6 16V da Renault, utilizado no Mégane e no Logan, mas com a potência reduzida para 108 cv (álcool) por causa da posição no cofre, e 1.8 16V "caseiro". Este é o mesmo do mexicano Tiida, mas com 126 cv com álcool (o do hatch, só a gasolina, gera 124 cv).

O propulsor de 1,6 litro é oferecido apenas com câmbio manual. E o maior, com a caixa automática de quatro marchas. Para ambos, há opção de acabamento SL, mais sofisticada.

Ao volante o Livina agradou tanto quanto o que é vendido na Ásia e na África. A suspensão é um de seus destaques. É macia o bastante para dar conforto e precisa em curvas. Aliás, ele tem mais espírito esportivo que os rivais Honda Fit, Chevrolet Meriva e Fiat Idea. A Nissan também inclui a VW SpaceFox na lista de concorrentes do monovolume.

Interior tem plástico em profusão, mas é bem-acabado. Há conforto para 5 pessoas

O motor 1.8 16V lhe dá desempenho convincente, auxiliado pelo câmbio, cujas trocas pouco se sentem. O propulsor de menor cilindrada também convence, mostrando-se esperto no trânsito urbano.

Outro destaque é o espaço interno. Graças ao entre-eixos de 2,6 metros (a plataforma é a mesma do Renault Logan), acomoda bem os passageiros. O ângulo de abertura das portas traseiras ajuda no acesso ao habitáculo. Mas os bancos dianteiros poderiam ser melhores.

Há farta aplicação de plástico no interior, mas não se veem rebarbas nos encaixes. Chama a atenção o bocal de abastecimento do tanque auxiliar de partida a frio, próximo ao para-brisa. O local é de fácil acesso e dispensa a abertura do capô.

*Viagem feita a convite da Nissan


Fonte: Luís Felipe Figueiredo | Jornal da Tarde / Portal Zap

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