Paula Carolina - Estado de Minas
Simpático e diferente, o automóvel, que passa a ser comercializado no Brasil, a partir de R$ 57.900, não passa despercebido nem mesmo no frenético trânsito de São Paulo
| Malagrine Estudio/Mercedes/Divulgação - 6/4/09 |
| Veículo é proposto como alternativa prática e versátil, ideal para os grandes centros |
De São Paulo (SP) - São Paulo. Manhã e tarde de sexta-feira. Trânsito intenso. Pessoas agitadas e com pressa. Ambiente perfeito para a apresentação do Smart Fortwo, comercializado no Brasil desde a semana passada, a princípio, com concessionária só em São Paulo, mas que revende para todo o Brasil. A proposta de sentir os contrastes proporcionados pelo pequenino começa no momento em que se toma as ruas. Para ele, ser pequeno nem de longe significa não ser notado. Pelo contrário, o pequenino, de 2,69m de comprimento, mesmo solitário e rodeado por "grandalhões" em meio ao intenso tráfego, continua atraindo olhares. Motoristas ao redor parecem curiosos, motociclistas se contorcem ao ultrapassá-lo e pedestres param para observar, comentam, esperam o momento certo para fazer perguntas e até fotografar.
São Paulo foi escolhida por ser uma típica metrópole alvo para o Smart, que já é vendido na Europa desde 1997, estando agora na segunda geração. A proposta é ocupar pouco espaço nas ruas, facilidade ao estacionar, mas levar duas pessoas com conforto e ainda com espaço para bagagem Além disso, é menos nocivo ao meio ambiente: a emissão de CO² é de apenas 116 g/km.
| Carro não tem estepe: solução é spray que infla pneu para rodar até 50 quilômetros. Ignição fica no console central, abaixo da alavanca do câmbio. Portal-malas tem capacidade de 220 litros até o bagagito e passa para 340 litros até o teto |
Ágil
O motor três cilindros proporciona agilidade no trânsito e o Smart acompanha os carros mais potentes e maiores. O problema é o câmbio automatizado de cinco velocidades, com sistema Softouch, que às vezes parece "prender" um pouco o motor. Quando se passa para a troca de marchas de maneira manual (pode ser feita por aletas no volante ou por meio de toques na própria alavanca do câmbio), o pequeno parece ficar "mais à vontade".
Outra característica interessante é a manobrabilidade. Como ele é pequeno, fica fácil retornar em espaços menores e estacionar. A visibilidade traseira, porém, fica um pouco comprometida, principalmente quando o banco do passageiro está totalmente recuado.
E se gerar contrastes está na origem do Smart, o que pensar quando se diz diante da afirmação do fabricante de que "não é pequeno, é apenas um carro de dois lugares". É fato, ou, pelo menos, não foi feito para pessoas pequenas. Coincidentemente, o teste narrado foi feito por uma dupla de jornalistas de estaturas opostas: enquanto um dos motoristas, de mais de 1,90m, encontrou facilmente uma boa posição para dirigir, sem se sentir apertado (quando no banco do passageiro a cabeça encosta no teto, já que é um pouco mais elevado); a jornalista de pouco mais de 1,50m sentiu falta de uma posição a mais no controle do banco (por pouco os pés não alcançavam os pedais).
Uma curiosidade do Smart está na ignição: a chave fica no console, próxima à alavanca do câmbio. Já o motor fica atrás, e o acesso é pelo porta-malas.
Completo
O veículo é vendido no Brasil em apenas duas versões: a cupê, que custa R$ 57.900; e a cabriolet, R$ 64.900. A única diferença é o teto: rígido ou conversível. O carro vem com ar-condicionado automatizado, direção elétrica, som com MP3, quatro airbags, freios ABS com ESP (controle eletrônico de estabilidade), entre outras tecnologias de segurança, e tem até espaço para alguns porta-trecos. Por enquanto, a única concessionária é a Smart Center (11 3522-4444), no Bairro Jardins, em São Paulo. A partir do ano que vem, há intenção de se expandir a rede para outras capitais, incluindo Belo Horizonte.
(*) Jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz do Brasil.
fonte: noticias.vrum.com.br
O motor três cilindros proporciona agilidade no trânsito e o Smart acompanha os carros mais potentes e maiores. O problema é o câmbio automatizado de cinco velocidades, com sistema Softouch, que às vezes parece "prender" um pouco o motor. Quando se passa para a troca de marchas de maneira manual (pode ser feita por aletas no volante ou por meio de toques na própria alavanca do câmbio), o pequeno parece ficar "mais à vontade".
Outra característica interessante é a manobrabilidade. Como ele é pequeno, fica fácil retornar em espaços menores e estacionar. A visibilidade traseira, porém, fica um pouco comprometida, principalmente quando o banco do passageiro está totalmente recuado.
E se gerar contrastes está na origem do Smart, o que pensar quando se diz diante da afirmação do fabricante de que "não é pequeno, é apenas um carro de dois lugares". É fato, ou, pelo menos, não foi feito para pessoas pequenas. Coincidentemente, o teste narrado foi feito por uma dupla de jornalistas de estaturas opostas: enquanto um dos motoristas, de mais de 1,90m, encontrou facilmente uma boa posição para dirigir, sem se sentir apertado (quando no banco do passageiro a cabeça encosta no teto, já que é um pouco mais elevado); a jornalista de pouco mais de 1,50m sentiu falta de uma posição a mais no controle do banco (por pouco os pés não alcançavam os pedais).
Uma curiosidade do Smart está na ignição: a chave fica no console, próxima à alavanca do câmbio. Já o motor fica atrás, e o acesso é pelo porta-malas.
Completo
O veículo é vendido no Brasil em apenas duas versões: a cupê, que custa R$ 57.900; e a cabriolet, R$ 64.900. A única diferença é o teto: rígido ou conversível. O carro vem com ar-condicionado automatizado, direção elétrica, som com MP3, quatro airbags, freios ABS com ESP (controle eletrônico de estabilidade), entre outras tecnologias de segurança, e tem até espaço para alguns porta-trecos. Por enquanto, a única concessionária é a Smart Center (11 3522-4444), no Bairro Jardins, em São Paulo. A partir do ano que vem, há intenção de se expandir a rede para outras capitais, incluindo Belo Horizonte.
(*) Jornalista viajou a convite da Mercedes-Benz do Brasil.
fonte: noticias.vrum.com.br
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