Os 30% restantes se referem às emissões geradas para fazer a eletricidade chegar até o posto de reabastecimento.
MiEV promete emissão de CO2 até 70% menores do que motores a gasolina, álcool, GNV ou diesel
Os modelos estarão à venda a partir de julho. As estimativas iniciais são bem franzinas. A Mitsubishi espera comercializar 1.400 unidades do i-MiEV até março do ano que vem. Em princípio o modelo será vendido apenas ao governo japonês.
O público pode encomendá-lo, mas as entregas serão feitas a partir de abril de 2010.
A Subaru é mais modesta e prevê apenas 170 Stella vendidos até março do ano que vem.
Diferentemente dos carros movidos a pilha a combustível (a energia é gerada a partir da conversão do hidrogênio) ou os híbridos (têm motor a combustão e outro elétrico para complemento de força), os elétricos rodam com eletricidade apenas.
Para abastecê-los, basta uma tomada de 100 a 200 volts. Nas laterais, em vez do bocal do tanque há dois plugues para conexão do cabo de força - um para carga rápida, outro para a normal. São necessárias oito horas para a recarga completa.
A energia é armazenada em baterias de íons de lítio (como as dos telefones celulares) localizadas no assoalho do carro. O motor utiliza ímãs, como um grande alternador. Em frenagens, funciona como gerador para reaproveitar a energia cinética.
“São veículos viáveis para países em que há oferta restrita de combustíveis alternativos”, opina Gábor Deák, presidente para a América do Sul da Delphi, empresa que fabrica componentes para esse tipo de carro à venda nos EUA e na Europa. “No Brasil temos o etanol, o que torna o carro elétrico menos interessante.”
Segundo Deák, a utilização em grande escala de veículos elétricos no País esbarra no fornecimento de energia, ainda insuficiente mesmo para o uso doméstico. Ele acredita que os elétricos cheguem ao País em até quatro anos, mas como veículos “de imagem”.
Os principais pontos contrários aos elétricos são o custo, elevado em relação aos a combustão, a autonomia limitada (no i-MiEV, de no máximo 160 km) e a manutenção, opina Deák.
Já a médio e longo prazos o executivo acredita que os elétricos prevalecerão. “São menos nocivos ao meio ambiente.”
Texto extraído do Portal Zap (acesso em 18/06/09)
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