O design da carroceria é caprichado. Traz um tom elegante com um quê de esportividade. A primeira impressão, ao entrar no esportivo, é a de que os botões vão tomar muito tempo do motorista até que ele se acostume e decore as funções disponíveis. Porém, com um pouco de paciência, tudo se ajeita e o condutor se adapta a cada item do modelo.
O design é belo e o 1,29 metro de altura realça o visual esportivo
As teclas do console e do painel controlam o sistema de som, o ajuste dos retrovisores externos, acionamento da capota, ar-condicionado e do aquecimento dos bancos. No volante, também há botões para mudar funções do som e do computador de bordo. Na lateral de cada assento, é possível ajustar a posição; com um certo desconforto, já que a mão fica apertada entre o banco e a lateral da porta.
O sistema de som é de alta qualidade e conta com comandos no volante
Apesar de o carro ser silencioso, o som do motor convida o motorista a acelerar. Aos 120km/h, o conta-giros marca 2.800 rpm, mantendo o modelo na mesma tranquilidade. De acordo com dados da montadora, o roadster vai de 0 a 100km/h em 7,9 segundos. Em linha reta ou nas curvas, ele sempre mantém a estabilidade, pois a carroceria rola pouco. Seu desempenho impressiona. O torque do motor chega a 25,5 mkgf, entre 2.500 a 5.000 rpm, por conta do compressor mecânico que dá origem à denominação “kompressor”.
Na estrada, o desempenho do modelo é, logicamente, mais fascinante que nas ruas da cidade, já que o motorista pode pisar um pouco mais para sentir a esportividade do cupê, que tem acelerador e volante pesados. Quem quiser ainda mais comodidade tem como opção o controlador de cruzeiro, que é acionado por meio de uma haste atrás do volante.
No fim do ano passado o modelo recebeu algumas mudanças, como o acréscimo de 21 cavalos, e pequenas alterações visuais, como o "calombo" do capô, que ficou mais destacado
O câmbio automático sequencial de cinco velocidades, no início, pode confundir o motorista por conta da posição que as marchas se encontram, pois não são longitudinais. Para mudar as marchas manualmente, é preciso mover a alavanca lateralmente. No entanto, é só uma questão de costume. O único mal desse item é a posição na qual se encontra, tornando pouco acessível e até incômodo ao condutor na hora de utilizá-lo. Também é possível mudar as marchas pelas aletas que ficam atrás do volante.
Veja, no vídeo abaixo, o funcionamento da capota. Para abrir ou fechar, a peça leva 22 segundos.
O roadster não tem como prioridade o espaço para bagagens, mas há áreas para alguns objetos atrás dos assentos e em um pequeno porta-malas. Dois porta-objetos também estão disponíveis entre os bancos.
Entre os itens de série do esportivo estão os air bags frontais e laterais, assento com ajuste elétrico e memória, ajuste elétrico do volante, faróis com lâmpadas de bi-xenônio, sensor de chuva, rodas de liga leve de 16 polegadas e retrovisores antiofuscantes automáticos. O SLK não vem com sensor de estacionamento, mas apesar do pouco tamanho, merece um. A visão traseira não é das melhores. Em manobras, ajudaria a poupar o para-choques de encontros com obstáculos.
Aqueles que querem mais potência têm como opção a versão SLK 350. O modelo é mais apimentado. Tem motor V6, com 305 cv.
Fonte: Texto extraído do Portal Zap, acesso em 08/07/09. O texto não foi modificado e todos os direitos são reservados aos seus autores.
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