Teste - Suzuki Grand Vitara V6

À venda por R$ 114.900, o Grand Vitara V6 é o mais refinado dos produtos oferecidos pela Suzuki no País. Além deste seis-cilindros, a marca importa do Japão a versão 2.0 16V do jipão, tabelada em R$ 83.090, e o pequeno Jimny 1.3 (R$ 57.490).





Em sua terceira geração, o utilitário-esportivo tem motor de 3,2 litros a gasolina, com duplo comando de válvulas variável. Com isso, gera 232 cv, ante os 261 cv do 3.6 que equipa o mexicano Chevrolet Captiva (R$ 105.758), por exemplo.
Mas, comparado ao Chevrolet, o Suzuki é mais apto ao fora de estrada - sem perder eficiência no asfalto. Sua tração é integral permanente, com opção de travamento em 50% para cada eixo e até reduzida. O Captiva não oferece esses recursos.




A lista de equipamentos é recheada. De série há seis air bags, freios ABS, bancos de couro, teto solar e até faróis de xenônio. Na transmissão automática, de cinco velocidades, uma tecla permite tornar as trocas de marcha mais esportivas.
A suspensão, independente nas quatro rodas (McPherson na dianteira e multibraço atrás), praticamente neutraliza o reflexo das imperfeições do solo. O jipe também se destaca pelo bom espaço interno. O banco traseiro, que pode ser dividido em 1/3 e 2/3, é rebatível e reclinável.



NA LAMA - Com bons ângulos de entrada e saída, o Suzuki supera pequenos obstáculos com facilidade. Entretanto, por causa do reduzido vão livre em relação ao solo, o assoalho raspa com frequência ao passar por pisos acidentados. O controle eletrônico de estabilidade, que detecta e corrige riscos de perda de aderência, e o controle de velocidade em descidas agradaram muito.
Nesse último, com velocidade inferior a 25 km/h, basta apertar uma tecla no painel para que o Vitara reduza a velocidade e a mantenha estável. Se o botão da tração estiver no 4×4 bloqueado o jipe não passará dos 15 km/h. Isso somado à reduzida faz com que a máxima não passe de 5 km/h.



Outro recurso que pode ajudar os trilheiros é o controle de parada em montanha. O sistema mantém o carro imóvel em subidas íngremes por cerca de três segundos, sem acelerar, antes de escorregar para trás. Mas alguém colocaria o Grand Vitara V6 numa trilha de verdade?
PRÓS:
-Mais espaço interno (Além do habitáculo amplo, banco traseiro tem opção 1/3
e 2/3, é rebatível e reclinável)
CONTRAS:
- Vão livre do solo (Por ter altura limitada, seus componentes mais baixos acabam raspando no piso)


Fonte: Texto original: Portal Zap, acesso em  03-10-09.

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